segunda-feira, 23 de março de 2009

O problema dos carros a gasóleo


Sempre ouvimos dizer que carros a gasóleo são mais económicos e em termos de poluição apenas emitem partículas em comparação com os a gasolina que emitem outros pokuentes em grande quantidade...o problema é que estas partículas em grande quantidade afectam gravemente a saúde humana.

Aqui fica um excerto de uma notícia recente acerca do aumento de partículas na qualidade do ar. Era bom era o preço da gasolina baixar para se começar a apostar mais nos carros a gasolina, mas a verdade é que todos os carros poluem...

Aumento de pequenas partículas eleva risco de morte
O aumento súbito de pequenas partículas poluentes na atmosfera contribui para elevar o risco relativo de morte, revela o primeiro estudo realizado em Portugal para quantificar o efeito da poluição na mortalidade da população de um concelho. O estudo desenvolvido pelo Instituto Nacional de Saúde Ricardo Jorge (INSA) insere-se no projecto RiskarLx e visou avaliar o efeito da poluição atmosférica por partículas na mortalidade dos residentes no concelho de Lisboa, entre 2000 e 2004.

Como variáveis, os investigadores contabilizaram a concentração média diária de PM10 (partículas em suspensão na atmosfera com dimensão inferior a 10 microns - unidade que corresponde à milésima parte do milímetro), entre outras. "O que se pretendeu compreender foi qual a influência da variação súbita das PM10 na mortalidade", explicou a investigadora do INSA, Rita Nicolau, frisando que o "impacto é pequeno mas o efeito atinge muitas pessoas". Do estudo concluiu-se que o acréscimo de 10 microgramas por metro cúbico de PM10 eleva o risco relativo da mortalidade em 0,66%, considerando todas as idades e sexos.

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Não usar gravata é nova regra na ONU

Deve ser extremanente desconfortável trabalhar de gravata, além de que dá um ar demasiado arranjadinho e o facto de um homem não ter gravata não significa que esteja mal vestido ou mal apresentado.
Eu apoio esta ideia!

A organização internacional está a desaconselhar a utilização de gravatas por ocidentais. O objectivo é contribuir para um melhor ambiente.
A gravata é a mais recente vítima das políticas de eficiência energética. As Nações Unidas declararam-lhe guerra em nome de um menor uso do ar condicionado e, consequentemente, da diminuição das emissões de dióxido de carbono para o ambiente.
Foi o próprio secretário-Geral da ONU a lançar o repto. O coreano Ban Ki-moon iniciou, no princípio deste mês, a campanha 'Cool UN'.

Uma directiva apela às pessoas que frequentam a sede da instituição em Nova Iorque neste mês para que adoptem trajes informais. O objectivo passa por desacelerar o funcionamento do ar condicionado, aumentando a temperatura dos edifícios em 2 graus. Dizem as Nações Unidas que essa pequena medida, tirar a gravata (e o inevitável casaco) irá fazer poupar cem mil dólares num mês; e a emissão de 300 toneladas de dióxido de carbono..

quarta-feira, 23 de julho de 2008

Transporte de bicicletas em comboios

Numa altura em é (ou parece ser) preocupação dos governos a redução das emissões de CO2 e é preocupação das populações a redução de encargos com os combustíveis, a utilização da bicicleta pode ser, no meu entendimento, uma solução.
No metro do Porto, por exemplo, é possível transportar bicicletas. Já na CP, apesar do transporte poder ser feito sem custos para o cliente (1 por passageiro), não é possível transportar bicicletas em horas de ponta, conforme informação da CP:
"O Transporte de Bicicletas nos comboios das Linhas de Aveiro, Braga, Guimarães e Caíde é gratuito. Devem, no entanto, ser respeitadas as seguintes condições de transporte:
- Nos dias úteis as bicicletas não podem ser transportadas entre as 07h00 e as 10h00 no sentido Periferia - Porto e entre as 16h00 e as 20h00 no sentido Porto - Periferia.
(...)."
Ou seja, quando as pessoas mais precisam de transportar bicicletas, isso não é possível, ao contrário do que acontece com outros países da Europa.
Entendo que a segurança e o conforto dos passageiros não pode ser posto em causa mas penso que tem que ser a CP a criar condições para que tal aconteça.
Fora daqueles horários é possível transportar bicicletas, desde que seja nas carruagens das pontas, junto às cabines do motorista, e desde que haja espaço, caso contrário teremos que esperar pelo comboio seguinte.
Com tantas limitações, mais vale ir de carro, consumir combustível e emitir CO2! Quem é que tem vontade de se deslocar à estação, com a bicicleta, sem ter quaisquer garantias de que consegue embarcar?

quinta-feira, 3 de julho de 2008

Aveiro: Lei impede autocarro eléctrico de circular

Aqui fica uma notícia, típica do nosso belo país e, para estarmos sempre a par dos acontecimentos nas nossas cidades:

"Uma viatura eléctrica, adquirida pela "Rota da Luz" para passeios turísticos, está parada em Aveiro porque não foi transposta uma norma comunitária para o Direito português.O autocarro, de fabrico chinês mas adquirido em Barcelona, consome apenas o equivalente a um euro por cada 400 quilómetros e está homologado a nível europeu, tendo sido importado de Espanha com benefícios fiscais, por não utilizar combustíveis fósseis. No entanto, o Instituto de Transportes, que sucedeu à Direcção Geral de Viação, não pode conceder a autorização de circulação, já que a norma comunitária pela qual a viatura está homologada ao nível europeu, não foi ainda transposta para o Direito português, noticia a Lusa. Autocarros idênticos, com apenas oito lugares, circulam em Espanha nos roteiros turísticos de Barcelona, Granada e Córdoba, mas, apesar da constante subida do preço dos combustíveis, a região de turismo "Rota da Luz" vê-se impedida de utilizar aquele transporte colectivo na via pública, tendo de continuar a consumir gasóleo para mostrar Aveiro aos turistas. Pelas suas pequenas dimensões e características não poluentes, o veículo seria apropriado, nomeadamente, para passeios pelas ruas estreitas de centros históricos, como é o caso do típico bairro da Beira-Mar, e em percursos ambientalmente sensíveis."

Noticia no aeiou quiosque

quinta-feira, 5 de junho de 2008

Notícias do Ambiente


E porque somos engenheiros do ambiente e devemos andar a par destas novidades, aqui fica:


A Agência Portuguesa do Ambiente (APA) tem um novo instrumento que disponibiliza a previsão da qualidade do ar para o dia seguinte, ou seja, os portugueses de determinados distritos vão poder ter acesso à previsão da qualidade do ar e concentração de poluentes.

Segundo a APA a previsão será diária, destinando-se à população em geral e a grupos mais sensíveis (crianças, idosos e doentes respiratórios) e, será disponibilizada às 18 horas de cada dia da semana e às 20 horas nos fins-de-semana e feriados.


Informação pode ser visualizada, em tempo útil, em http://www.prevqualar.org/jsp/pt/previsao_cidades.jsp